Como responsável pelo departamento de museografia e produção para o museu Laboratório Arte Alameda (Cidade do México), venho desenvolvendo diversas estratégias para adequação do espaço, de forma a transformar este espaço público em um lugar mais amigável para todxs.

Transformei este trabalho em uma investigação sobre os 3 maiores desafios com os quais me deparo no cotidiano: patrimônio histórico, sustentabilidade e inclusão.

Laboratório Arte Alameda| LAA é um museo pertencente ao INBA Instituto Nacional de Bellas Artes y Literatura, órgão do Governo Federal Mexicano. LAA se posiciona como uma um espaço dedicado a práticas de investigação, exibição e documentação das práticas baseadas nos cruzamentos de conhecimentos – especialmente entre arte, ciência tecnologia – sendo as exposições a forma de problematizar os fluxos de saberes e as saídas: o acervo (CDPL), programas educativos e a museografía, os meios para compartilhar tais saberes. LAA é um edifício de 1591 fundado pelos monges Dieguinos, é um patrimônio histórico localizando no centro da cidade.

Parte do programa FINBA Sustentável, uma das diretrizes do espaço, e desafios da museografia, é preocupar-se com os resíduos e gastos energéticos ocasionados por cada exposição.

Outra diretriz é transformar o LAA em um espaço “mais amigável a todxs”. O nome surge do comitê criado em 2017 que pensa e cria estratégias para fazer com que o espaço possa bem recebir e ser mediador para qualquer tipo de público. É importante aqui ressaltar que a visão de inclusão é ampla: de nosso público cativo, especialistas em arte, a pessoas com cognição diminuida.

Parte de minha investigação consiste em ministrar palestras e compartilhar as estratégias encontradas.

Compartilho aqui os slides dessas apresentações, que possuem certificação Creative Commons para serem compartilhadas, modificadas e espalhadas, como sementinhas necessárias, para o mundo.