Curadoria e investigação museológica sobre interatividade e acessibilidade. Artista Jaime Lobato.

Curadoria da exposição de Jaime Lobato

O projeto curatorial pretende, de maneira sutil, romper estruturas de poder que são mantidas porque não são visíveis na vida cotidiana contemporânea, como o ato de perceber. Ao assumir que nossos sentidos provavelmente serão categorizados em campos como visão, audição – por mencionar alguns – perdemos todas as possibilidades para nos conscientizar do que sentimos, mas não nomeamos, por exemplo, que através da audição e reverberação acústica na pele é possível entender um espaço em relação ao nosso corpo (ecolocalização).

Por esta razão, a afirmação curatorial é: perceber é um ato político. Uma política que reverbera na arte e estruturas acadêmicas e hierárquicas que validam um sistema normativo excludente.

A museografia da exposição foi desenvolvida com base em sugestões do Comitê para um Museu mais Amigável a Todxs, composto por pessoas com diferentes percepções, que desde 2017 estão questionando junto com o museu: o que é incluir? As decisões museográficas transformaram radicalmente o espaço do museu.

Transmutação: alquimias do espaço

Curadoria da exposição de Jaime Lobato (2017)

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